CIDADANIA, ENTRE SENTENÇAS E 'FAKE NEWS'
Na ansiosa espera da decisão do Tribunal de Cassação italiano sobre a chamada "grande naturalização", sobre a qual tenho me pronunciado com iniciativas políticas e questões parlamentares para evitar que a magistratura interfira de forma inadequada e ilegítima em questões relativas à responsabilidade do legislador, o debate sobre cidadania foi retomado na Itália e em todo o mundo.
Um debate tornado atual pela discussão, na Câmara dos Deputados, do projeto "ius culturae" ou "ius scholae" que - ao contrário do que alguns políticos têm declarado, não modifica em nada a lei vigente sobre "ius sanguinis" , favorecendo apenas a integração social na Itália de jovens estrangeiros filhos de pais legalmente residentes no país e somente após a conclusão de um ciclo escolar obrigatório.
Mais uma vez, infelizmente e de forma incorreta e instrumental, representantes de partidos e movimentos políticos recorreram ao perigoso exercício de espalhar notícias falsas (fake news) para semear um pânico injustificado na grande comunidade italiana e facilitar a propaganda, aproveitando as escassas notícias sobre a política italiana que circulam no exterior.
"O 'ius sanguinis' está em perigo!" dizem os autores dessas notícias falsas; ou: "o Parlamento italiano aprova o 'ius soli'". São duas falsidades grosseiras e enganosas, em primeiro lugar porque nenhuma lei atualmente em discussão no Parlamento italiano suprime ou intervém de alguma forma sobre o direito à cidadania 'ius sanguinis', atualmente em vigor na Itália; em segundo lugar, porque o projeto em análise na Câmara dos Deputados diz respeito ao chamado 'ius scholae' ou 'ius culturae', ou seja - repetimos para evitar mal-entendidos ou incompreensões ... Saiba Mais > > >
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