Daqui a alguns meses terá passado um ano desde as últimas eleições italianas, nas quais mais uma vez (pela quinta vez desde a constituição da Circunscrição Eleitoral do Exterior) participaram "ativa e passivamente" (ou seja, com a possibilidade de votar, mas também de eleger seus próprios representantes) os seis milhões de italianos residentes no exterior.

Um importante exercício de democracia, mas também um grande sinal de atenção e respeito do Estado italiano para com a outra Itália que vive no mundo.

Um direito-dever, já escrevemos várias vezes, infelizmente questionado e, portanto, em risco, exatamente devido ao voto por correspondência, o sistema utilizado para garantir a participação de todos.

Um sistema que a cada rodada eleitoral tem mostrado, e de forma cada vez maior, criticidade e vulnerabilidade devido à interferência cada vez mais massiva e sistemática de verdadeiras organizações criminosas que repetidamente tentam (e em alguns casos conseguem) manipular e direcionar o voto para alguns candidatos ou partidos.

Nas eleições de 2018, as últimas antes das de 2022, fui pessoalmente vítima de uma "fraude em escala industrial" - como posteriormente definiu a Junta para as Eleições, a comissão parlamentar responsável por examinar e deliberar sobre os recursos eleitorais...  Saiba Mais > > >