Graças a cada um de vocês, aos milhares de mulheres e de homens que em toda a América do Sul quiseram escrever o meu nome na cédula da Câmara dos Deputados para confirmar confiança em quem, em todos esses anos, tentou representar da melhor maneira no Parlamento as preocupações e as esperanças de milhões de cidadãos italianos que vivem no exterior.

A minha vitória é também a vitória do Partido Democrático, que conquista também na América Meridional sua cadeira na Câmara e se afirma como a principal força política entre os italianos no mundo, elegendo bem sete dos doze parlamentares da Circunscrição do Exterior.

Esse também um sinal de forte reconhecimento em relação a um partido que sempre trabalhou ao lado de nossas coletividades no mundo, e não somente em campanha eleitoral. As candidatas e os candidatos do PD na América do Sul obtiveram um resultado extraordinário e que agradecê-los pessoalmente por um sucesso que me torna ainda mais empenhado em representar as instâncias de nossos compatriotas que vivem nesse continente, o maior no mundo em número de ítalo-descendentes.

Sabíamos que seria uma eleição difícil, principalmente devido à diminuição, pela metade, dos parlamentares na Repartição da América Meridional (de seis a três); a disputa foi particularmente acirrada e, infelizmente, repetiram-se aqueles episódios de fraudes eleitorais que maculado as eleições de 2018 e que, também nesta ocasião, denunciamos desde o primeiro dia de campanha eleitoral.

Por essa razão, o meu primeiro compromisso não pode ser outro que o de uma urgente e necessária reforma do sistema de voto dos italianos no exterior, que não está mais em condições de garantir sigilo e transparência ao processo eleitoral e que, ao contrário, se mostra sempre mais vulnerável e não confiável a cada nova consulta política geral. Precisam ser introduzidos mecanismos capazes de garantir a individualidade do voto, considerando possivelmente um sistema ‘misto’, que responda ao mesmo tempo às exigências da universalidade do direito de voto às do sigilo do procedimento. Ao lado da reforma do voto, enfrentaremos obviamente todas as outras grandes demandas de nossos cidadãos que vivem no exterior, a partir do igualmente necessário e urgente fortalecimento da rede consular e da relativa melhoria dos serviços aos compatriotas.

Necessário intervir seja sobre a versante dos recursos que da valorização e distribuição sobre o território do pessoal contratado e permanente, que sejam selecionados, rejuvenescidos e incentivados de maneira adequada. Os instrumentos e as inovações tecnológicas devem ser utilizadas e otimizadas, para tornar os processos administrativos mais velozes e simplificar o acesso do usuário aos serviços. Necessário, finalmente, ter coragem de reabrir um confronto profícuo com os patronatos presentes no exterior, que podem construir um precioso instrumento de colaboração para toda a rede diplomático-consular em matéria de assistência e previdência, mas também de utilização de todos os direitos constitucionais.

Os partidos que compões a maioria do governo haviam prometido durante a campanha eleitoral a instituição de um ministério específico para os italianos no mundo; promessa que não foi mantida e isso, certamente, não depõe com certeza favoravelmente aos próximos passos.

Pessoalmente, nunca acreditei que um ministério, principalmente se privado de poderes e recursos, pudesse ser a solução aos nossos problemas e portanto, espero que quem tiver a responsabilidade de acompanhar as políticas dos italianos no exterior possa ser capaz de iniciar uma interlocução positiva no interior do executivo e com o Parlamento para enfrentar e resolver as principais reivindicações.

O turismo de raízes deve tornar-se um programa permanente de investimento sobre a grande potencialidade constituída por quase cem milhões de ítalo-descendentes que vivem no exterior e isso será feito utilizando utilizando-se melhor os recursos alocados, envolvendo as entidades italianas locais e as nossas coletividades no exterior, através do sistema de representação e do associativismo.

A rede de Câmaras Italianas de Comércio no mundo deve ser apoiada e, principalmente, utilizada de modo que o processo de internacionalização do Sistema Itália não seja feito de forma unidirecional mas de modo partilhado e circular, a partir da presença capilar de nossa “businesscommunity” em todo o mundo.

Não podemos nos esquecer dos muitos compatriotas aposentados ou daqueles que vivem em condição de indigência; um País sério e responsável não pode limitar as próprias intervenções sociais aos que vivem dentro do território nacional, mas deve ser capaz de calibras os próprios programas também em função de quem vive fora do País.

E finalmente, a revolução ... cultural! Sim, esse será o desafio principal dos próximos anos. Sair da “reserva indígena” e conquistar uma plena dignidade nos âmbitos social e político, mostrando à Itália e ao mundo a extraordinária riqueza de uma comunidade que continua a ser o principal “ativo” competitivo de nosso País mas que ainda sofre de uma déficit de conhecimento e consequente valorização por parte de nossas instituições. Um desafio que aceitamos cumprir anos atrás e que queremos relançar nesta nova legislatura

Boa leitura a todos e até logo

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